Como melhorar a qualidade do pré-processamento de produtos agrícolas granulados? Fazer a escolha correta dos tipos de secadores de grãos é o primeiro passo! Leia mais.
A diminuição do teor de umidade dos grãos pode garantir mais benefícios do que você imagina. Se não fosse a secagem, os grãos:
- Não se tornariam viáveis para a armazenagem em silos;
- Teriam de ser comercializados imediatamente;
- Estariam sob alvo de insetos e microrganismos;
- Não teriam a devida qualidade para o mínimo de competitividade comercial.
Esse procedimento conta com a aplicação de um ar quente para retirar a água do produto. tipos de secadores de grãos
Tudo isso de uma forma preferencialmente econômica, segura e que não prejudique o aspecto dos grãos. Essas informações são relevantes para você? Confira o post até o final!
6 tipos de secadores de grãos
Primeiramente, você deve conhecer suas necessidades para decidir pelos tipos de secadores de grãos que serão mais proveitosos. Para isso, questione:
Quais são as condições climáticas da região? Como os produtos são colhidos? Quais são os produtos agrícolas com os quais trabalha?
Agora vamos ter um panorama dos principais tipos de secadores de grãos, confira:
1 – Silos tipos de secadores de grãos
Nessa modalidade, há a secagem de baixa temperatura. O ar varia em até 10oC e o investimento para a aquisição dessas máquinas é baixo.
O procedimento pode ser feito com misturadores (dispositivos que misturam os grãos), em modo contínuo, intermitente, etc.
2 – Secador de Leito Fixo
Esse secador, e todos os outros a partir de agora, são de alta temperatura. Como o nome indica, no Secador de Leito Fixo, os grãos ficam estáticos durante a secagem.
Esses tipos de secadores de grãos funcionam bem para feijão, café e arroz.
3 – Secador de Fluxos Cruzados tipos de secadores de grãos
Nessa máquina, os fluxos dos grãos e do ar se cruzam em 90o. Por ser fácil de ser construído, é um dos mais populares no mundo.
4 – Secador de Fluxos Concorrentes
Aqui, o fluxo de grãos e ar têm o mesmo sentido, com troca simultânea de massa e energia na entrada dos secadores, que causam uma redução rápida na temperatura inicial da secagem e do teor de água.
Secadores de fluxos concorrentes podem operar com o ar em temperaturas de secagem superiores às dos tipos de secadores de grãos contracorrentes (mesmo com condições de secagem iguais).
5 – Secador de Fluxos Contracorrentes
Os sentidos do fluxo de ar e de grãos têm sentidos opostos: o de ar em sentido ascendente e, o de grãos, a favor da gravidade.
As temperaturas das massas dos grãos podem atingir valores bem próximos às do ar da secagem.
6 – Secador de Fluxos Misto ou Cascata
Opção favorita das armazenadoras brasileiras, os tipos de secadores de grãos “misto” ou “cascata” são compostos de uma torre central com várias caixas e dutos que movimentam a massa de grãos.
Papel da energia na secagem de grãos
A relação entre a energia demandada para evaporar a água dos grãos e a quantidade realmente fornecida pela máquina é o principal norteador de desempenho.
Inclusive, a secagem de grãos consome 15% de toda a energia empregada no pós-colheita. Para muitos, é um desafio encontrar uma boa fonte de energia.
Além disso, desde 1980, foi proibida a utilização de combustíveis fósseis para esse procedimento, o que levou alguns produtores a usarem lenha. Entretanto, os pellets, cilindros de 6 a 8 milímetros, oriundos de subprodutos florestais, têm a proposta de substituir perfeitamente esses combustíveis.
Esses materiais são o resultado da compressão de biomassa seca e pulverizada; com essas dimensões menores, o poder calorífico é concentrado. E os pellets podem ser produzidos a partir de muitos materiais, como resíduos de serrarias, palha e bagaço da cana de açúcar.
Isso quer dizer que nenhuma árvore precisa ser cortada para a produção de um combustível tão eficiente! A matéria-prima é literalmente os desperdícios gerados pela própria floresta.
O que mais os pellets têm que outros combustíveis não têm?
– Poder calorífico que ultrapassa a lenha e o bagaço (4,8 MWh por tonelada);
– Baixa umidade (menos de 10%), trazendo fácil queima e mínima perda energética;
– Menor produção de fumaça e de compostos químicos como o óxido de nitrogênio;
– Maior precisão, continuidade e economia na alimentação das caldeiras;
– Maior economia no armazenamento devido ao seu formato compacto;
– Manuseio facilitado;
– Mais econômico que combustíveis fósseis;
– Custo e fornecimento independente da economia mundial e de conflitos políticos;
– Custos de transporte reduzidos.
Apesar de todas essas vantagens, é importante ter alguns cuidados como a escolha do fornecedor. Às vezes os pellets são muito baratos porque são misturados com plástico e outros materiais.
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