Beneficiamento, secagem e armazenamento de grãos: como isso funciona?

secagem e armazenamento de grãos

A comercialização de produtos agrícolas exige algumas etapas, como beneficiamento, secagem e armazenamento de grãos, para garantir um bom nível de qualidade. Leia mais!

Beneficiamento, secagem e armazenamento de grãos: por que se importar tanto com essas etapas? Essas são operações essenciais para fornecer um produto de qualidade.

Nos últimos anos, a produção agrícola tem apresentado altas taxas de crescimento. De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a safra nacional de 2019/2020 foi de 248 milhões de toneladas, representando um aumento de 2,5% comparado com o ano anterior, que já havia aumentado em 3,1%. O principal produto tem sido a soja.

A grande questão é que a capacidade de armazenamento e a própria logística de comercialização não tem acompanhado esse progresso. 

As injúrias físicas nos grãos, que ocorrem principalmente na secagem, podem resultar numa expressiva perda econômica do produto.

Então estudar e desenvolver atividades que podem mudar essa situação provavelmente fará total diferença no seu negócio. Quer saber como? Fique conosco até o fim do texto!

 

Do que é composto o beneficiamento?

Nessa primeira fase, o produto é recebido em uma Unidade de Beneficiamento de Sementes (UBS). Lá acontecerão as seguintes subfases:


Recepção secagem e armazenamento de grãos

Os lotes de grãos serão identificados e caracterizados, para que as sementes mais verdes ou fora do padrão sejam separadas, enquanto as que possuem atributos físicos e fisiológicos em normalidade sigam o trajeto de tratamento.


Amostragem

Separa-se uma pequena quantidade de grãos que representarão todo o lote nos futuros testes de qualidade e determinação de umidade, pureza e viabilidade.


Pré-limpeza

Realiza-se uma limpeza mais grosseira, por meio da remoção de sujeiras pequenas e leves, utilizando-se máquinas de ar e peneiras.


Operações especiais

Um ou outro grão acaba precisando de um tratamento a mais, como escarificação, descascamento, debulha, etc. Acontece comumente com o milho em espiga e o amendoim.


Limpeza secagem e armazenamento de grãos

Nessa limpeza mais elaborada, há a remoção de elementos com propriedades físicas distintas, já que os métodos de separação se baseiam em medidas diferentes de tamanho, textura, cor, condutibilidade elétrica, entre outros.


Últimas etapas: secagem e armazenamento de grãos

Secagem

Uma vez selecionados e limpos, os grãos seguem para a secagem, que é simplesmente a remoção da umidade contida neles. 

Esse processo vai permitir que eles sejam armazenados sem que estraguem e ainda é útil para os grãos que tiveram a colheita antecipada por razões climáticas, por exemplo.

Diferentes máquinas podem protagonizar essa etapa: desde as mais simples, como os silos que propiciam uma secagem natural (sob o sol e sob o vento), até as de secagem de fluxo contínuo, que empregam medidas reguláveis, acelerando a secagem e mantendo uma temperatura que não desfavoreça a qualidade final do produto.


Armazenamento 

Essa última etapa é uma das mais importantes porque, no caso de sementes, elas precisam ter pelo menos 80% de germinação mesmo após a colheita mecânica, o beneficiamento e todo o manuseio executado sobre elas. 

No caso dos grãos, embora estejam em dormência, precisam ser mantidos vivos até chegar às mãos do consumidor. Confira algumas opções de armazenamento:

– Paiol: é simples, de baixo custo, mas pode deixar os grãos vulneráveis a chuvas e microrganismos.

– Silos e armazéns: essa modalidade é a estocagem a granel, que permite armazenar mais grãos que no paiol, tem mais proteção a pragas, mas exige um custo maior e mão de obra qualificada. Podem ser de concreto ou de alvenaria.

– Silo bolsa: são sacos de grãos a granel. Podem ser mais acessíveis, porém exigem cuidados durante o uso. Geralmente se utiliza o silo bolsa quando a armazenagem é temporária.

– Silo vertical: esse tipo de silo permite menos contato entre o ambiente externo e os grãos, protegendo-os mais. Por serem verticais, ocupam menos espaço na propriedade, mas envolvem um custo e um tempo maior para instalação e manutenção. Pode ser do tipo cilíndrico aéreo ou cilíndrico tipo cisterna.

– Armazéns para sacarias: também chamados de armazéns convencionais, aqui os sacos de grãos são empilhados em paletes de madeira. Podem-se armazenar diferentes quantidades de produtos, mas é mais difícil controlar a temperatura, a umidade e a vulnerabilidade a pragas e fungos.

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Postado por HAAS Pellets | https://haaspellets.com/

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