Secagem de tabaco a pellets: 3 razões para usar e como funciona

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O processo de cura do tabaco envolve diversas transformações físicas e químicas. O ambiente da realização desses processos interfere diretamente na qualidade do produto. Fatores como temperatura, umidade relativa, troca de ar e ventilação são primordiais para o resultado. Confira!

Especialistas apontam que o ambiente ideal para o processo de cura do tabaco conta com temperaturas entre 30°C a 70°C e umidade de 65 a 70%. Portanto, para que haja sucesso neste processo, é preciso seguir essas regras.

As condições naturais podem até fornecer ambientes aceitáveis para o desenvolvimento deste produto, no entanto em períodos secos ou chuvosos, o controle da temperatura é primordial.

Atualmente, o Brasil é o maior exportador de tabaco no mundo, e toda esta demanda convoca alternativas eficientes e que reduzam os danos ao produto e ao meio ambiente no processo de secagem.

Para isso, neste artigo apresentaremos uma alternativa extremamente viável e eficaz: a secagem de tabaco a pellets! Para saber tudo sobre este assunto, leia até o final!

 

Processo de cura do tabaco

O processo de cura pode ser caracterizado pela continuação do processo de amadurecimento do tabaco. Os principais fatores que o descrevem são: a redução de umidade e a transformação de nutrientes. Podemos dividir este processo em 3 fases:

1 – Amarelamento

Neste primeiro momento, o tom de verde das folhas mudam para tons levemente amarelados; no entanto, as nervuras permanecem verdes. Esta fase, geralmente, dura entre uma a três semanas, tudo irá depender das condições climáticas e da folha, como também do tipo de estrutura utilizada.

Se este processo ocorrer muito rápido, devido a baixa umidade, resultará em uma coloração indesejada; mas se ocorrer de forma muito lenta, devido a alta umidade, pode ocorrer o escaldamento ou apodrecimento.

 

2 – Secagem da folha

Nesta fase, a lâmina da folha sofre modificações na coloração, mudando do amarelo para uma cor escura, marrom, marrom avermelhado ou até castanho.

Aqui, a temperatura aumenta cerca de 1ºF por hora, atingindo 105ºF. Ao chegar nessa temperatura, os ventiladores inferiores são abertos e permitem que o ar entre para acelerar o amarelamento.

Depois, a temperatura aumenta até 110ºF para as pontas das folhas virarem. Aqui, o tabaco perde cerca de 20 a 30% de sua água. A fase da secagem da lâmina leva de 18 a 24 horas. 

 

3 – Secagem do talo

Na terceira e última fase, ocorre a secagem do talo. Neste processo, o talo murcha e perde a maior parte de sua umidade. Portanto, quando as nervuras principais estiverem totalmente secas, o processo de cura está completo.

A secagem do tabaco é o principal passo no processo de cura, pois a partir do momento que ele é seco, as folhas podem ser curadas, cortadas e utilizadas para rolar cigarros, charutos, cachimbos etc.

Não existe opção rápida para esta secagem, o processo pode levar dias ou até semanas. No entanto, faz-se necessário um ambiente adequado, que apresente temperaturas favoráveis para a realização da mesma.

A utilização de secagem de tabaco a pellets é ainda mais importante nessa fase, já que ele permite uma temperatura estável. 

 

Controle de temperatura e a secagem de tabaco a pellets

O controle da ventilação é o principal meio de manejar o processo de cura. Se o ambiente estiver muito úmido, o tabaco pode apodrecer; em contrapartida, se ele estiver pouco úmido pode resultar em rápida secagem da folha, causando resultados indesejados, como características da coloração e problemas na qualidade do produto.

Inclusive, os sistemas de ventilação artificial e suplementos de calor são necessários, principalmente para prevenir escaldamento e apodrecimento.

Geralmente, em galpões convencionais as portas e janelas devem ser abertas durante o dia e fechadas a noite. No entanto, para isso, deve-se levar em consideração condições climáticas e ambientes favoráveis.

E isso pode ser observado através do próprio processo de cura: se o tabaco estiver curando de forma rápida, provavelmente o clima deve estar seco, o que provoca baixa umidade. Então, o galpão deve ser fechado durante o dia e aberto à noite.

Porém, se o processo for o contrário, o tabaco estiver curando de forma lenta, provavelmente há um alto nível de umidade, portanto o galpão deve ficar aberto para permitir a ventilação.

A secagem de tabaco a pellets também é importante nesse sentido; esse material tem o mínimo de umidade, ajudando a tornar mais rápido o processo de secagem, e também tem alto poder calorífico.

 

Formas artificiais no processo de secagem: Pellets

Como explicitado anteriormente, o processo de secagem do tabaco envolve diversas fatores ambientais e climáticos para que de fato, haja resultados satisfatórios.

Aspectos como baixa ou alta umidade podem alterar, significativamente, a coloração e a qualidade do produto. 

Portanto, ferramentas como aquecedores automáticos podem ser fortes aliados no manejo de todo este processo – principalmente quando se trata de condições não favoráveis, como períodos chuvosos, por exemplo.

Para isso, a secagem de tabaco a pellets se apresenta como uma excelente alternativa pois, neste segmento, os aquecedores não podem produzir fumaça para evitar defumar o tabaco e emitir CO2 na atmosfera. 

A utilização de pellets como biocombustível produz zero fumaça e emissão de CO2.

Isso significa que o produto contribui para a qualidade do produto, mas também reduz impactos ao meio ambiente.

Além disso, os sistemas a  pellets apresentam não só o controle da temperatura, mas também da umidade e ventilação. Portanto, traz garantias para o bom desenvolvimento e eficácia do processo de secagem do tabaco.

 

Razões para utilizar a secagem de tabaco a pellets

Se você leu até aqui, temos certeza que pôde compreender a importância da utilização de pellets no processo de cura do tabaco. No entanto, separamos as 3 principais razões para usar a secagem de tabaco a pellets. Confira!

1 – Menos riscos de erros operacionais

Por meio dos processos realizados pelo controle de temperatura, com a utilização de máquinas que possuem pellets como biocombustível, você garante a produção de energia térmica limpa e eficiente para a secagem.

Isso proporciona menor risco de erros operacionais, em comparação a outras fontes de aquecimento, como a lenha, por exemplo.

 

2 – Influência no custo e na qualidade

O preço do tabaco está relacionado a diversos fatores, um deles é o processo de secagem do mesmo, pois ele deve ser realizado de forma adequada, para que haja garantias da qualidade do produto.

Por meio da utilização de maquinários na secagem, com a utilização de pellets, torna-se possível alcançar temperaturas precisas, o que promove maior qualidade ao resultado e confiabilidade do produto.

 

3 – Energia limpa e sustentável

Outro fator que vale a pena ser ressaltado, é o fato de que este biocombustível não gera emissão de gases poluentes, o que reduz, significativamente, os impactos ambientais.

Atualmente, clientes e grandes parceiros preferem criar vínculos com empresas ambientalmente corretas; os pellets podem ajudar nisso – inclusive, usamos os pellets aqui na Haas para gerar energia e já tivemos reconhecimento [veja aqui].

E então, ainda tem dúvidas sobre a eficácia da secagem de tabaco a pellets? Para conhecer mais sobre o assunto e como nossa matéria-prima pode ajudar, entre em contato conosco!

 

Posatdo por Haas Pellets

 

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