A secagem de grãos é uma importante etapa do processamento de produtos agrícolas como soja, café, arroz e milho. O produtor pode escolher a secagem natural de grãos ou a artificial, mas como escolher? Veja aqui!
A secagem natural de grãos, ou a artificial, que é basicamente a retirada de água ou umidade das sementes, é o principal meio de fazê-las durarem mais tempo, ficarem preservadas e aptas a serem armazenadas até que sejam comercializadas.
E se a colheita precisar ser antecipada, esse adiantamento pode ser realizado sem grandes perdas, quando acontece a secagem. Os modos de secagem podem ser divididos em:
– Contínuo ou intermitente, que é relativo à periodicidade do fornecimento de calor aos grãos;
– Estacionário ou contínuo, que se refere ao movimento das sementes;
– Natural ou artificial, ou seja, se há uso ou não de equipamentos.
Quer saber mais sobre a secagem natural de grãos e a artificial? Continue a leitura e saiba mais sobre o assunto!
Secagem natural de grãos x secagem artificial
Como funciona a secagem natural
O vento e o sol são os principais agentes da secagem natural. As principais barreiras desse tipo de secagem são o próprio clima, quando a temperatura e a umidade relativa do ar não colaboram, e o volume de sementes, cuja espessura da camada não pode ultrapassar 6 cm.
E, na verdade, se a temperatura ambiente for muito alta, como no Nordeste, o grão consome parte das suas reservas por causa da excessiva taxa respiratória, o que resulta numa semente de baixa qualidade.
Essa secagem é a mais econômica, mas, por outro lado, é lenta (o que talvez nem compense a economia, já que se produz menos quando o ritmo é devagar). Outro problema desse método é a exigência de revolvimento periódico, devido à baixa capacidade de volume de grãos.
Já um erro grave é quando o produtor utiliza terreiros irregulares para a secagem, que não estejam limpos e que podem contaminar os grãos com agentes biológicos indesejáveis. Mas normalmente o produtor consciente utiliza silos ou tulhas para executar a secagem natural.
Funcionamento da secagem artificial
Na secagem artificial, no qual as máquinas são empregadas, existe primeiramente a opção de qual fonte de calor utilizar. Há também a vantagem de poder controlar a temperatura, o fluxo do ar e o tempo em que os grãos ficam expostos ao calor.
Tanto a secagem natural de grãos quanto a secagem artificial, podem provocar algumas consequências nas sementes, como a expansão, a contração e alterações de densidade e porosidade. Na prática, é o aparecimento de fissuras que podem deixar os grãos mais vulneráveis a quebras.
Esses efeitos normalmente variam quanto à espécie do vegetal, seu genótipo, teor de água, tempo de exposição ao ar quente e velocidade da secagem. Portanto, utilizar temperaturas mais baixas parece ser mais seguro.
Nuances da secagem artificial
Alguns equipamentos realizam uma secagem num fluxo contínuo de ar quente, o que exige muita cautela para que os grãos não percam a qualidade.
Uma forma de amenizar o efeito é aumentar a velocidade do fluxo das sementes fazendo com que elas fiquem menos tempo em contato com o calor ou utilizar duas câmaras de secagem.
Outros equipamentos operam uma secagem intermitente, isto é, tempos curtos de contato com o calor. Eles permitem o aumento de temperatura seguro, para não causar muitos danos térmicos.
Os secadores que trabalham com secagem estacionária, por sua vez, forçam um fluxo de ar quente entre camadas de grãos.
Há também máquinas que trabalham com seca-aeração, em que não existe um período de resfriamento no secador. O próprio calor armazenado nos grãos provoca a migração de umidade, delas para o exterior.
Prós e contras dos diferentes tipos de secagem
Secagem natural de grãos
Pontos positivos
– Baixo custo.
Pontos negativos
– Dependente do clima;
– Risco de o grão consumir suas próprias reservas devido à respiração celular;
– Volume limitado de sementes;
– Demanda revolvimento frequente no processo;
– Processo lento.
Secagem artificial
Pontos positivos
– Diferentes fontes de energia;
– Máquinas de diferentes valores;
– Permite controlar a temperatura, fluxo de ar e tempo de exposição dos grãos.
Pontos negativos
– Emprega máquinas.
Melhor fonte de energia usada na secagem artificial de grãos
Algumas das principais vantagens de investir na secagem artificial dos grãos são: praticidade, aumentar a capacidade da secagem e manter a qualidade do produto.
Mas, ao selecionar um secador para os grãos, também é necessário considerar quais recursos energéticos vão possibilitar tudo isso, oferecendo uma produção razoável e mantendo o menor custo possível.
Um dos principais combustíveis usados atualmente é o pellet de madeira, que são granulados cilíndricos de 6 – 8 mm de diâmetro e 10 – 40 mm de comprimento.
O pellet é um material 100% natural e que tem um baixo índice de umidade (abaixo de 10%), o que permite uma eficiência calorífica maior do que outros combustíveis.
Uma outra vantagem de usar os pellets de madeira no secador de grãos é a possibilidade de alimentação contínua e maior automação do processo. Isso acontece por causa da geometria e do tamanho pequeno do material.
Além dessas e outras vantagens do pellet de madeira, a otimização de espaço também é um atrativo, já que o armazenamento do pellet é compacto e ainda permite um transporte mais econômico.
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Postado por HAAS Pellets | https://haaspellets.com.br/